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Quatro novas cultivares de soja convencional estão à disposição do produtor rural

TRR-Topázio (1)

O Instituto Soja Livre apresentará durante eventos deste ano quatro novas variedades de soja convencional que já estão em campo na safra 2020/21 e poderão ser adquiridas pelos produtores rurais para a safra 2021/22. Para o presidente do ISL, Endrigo Dalcin, estes lançamentos são importantes para dar competitividade à soja convencional brasileira.

“As empresas trabalharam muito nos últimos anos para apresentar aos agricultores variedades convencionais mais precoces e mais produtivas e conseguiremos mostrar neste ano estas novidades em nossas vitrines nos dias de campo e exposições que iremos participar. O trabalho de pesquisa em germoplasma é fundamental para estes avanços e precisamos, também, trabalhar em um projeto de lei que remunere este elo da cadeia”, afirma Dalcin.

As variedades demostradas são BRS 7980, BRS 8381, BRS 284 (Embrapa), TMG 4377, TMG 4182 (TMG), AN 83 022sc, AN 80 111sc, AN 89 109sc, AN 88 022sc (Agronorte).

Segundo o pesquisador da Embrapa e diretor técnico do Instituto Soja Livre, Rodrigo Brogin, a 4377, da TMG, já caiu no gosto do produtor rural pela resistência ao nematoide de cisto; a 284, da Embrapa, era um material inicialmente plantado na região Sul do Brasil e chega a Mato Grosso agradando pela estabilidade na produção. Brogin afirma que os materiais da Agronorte são selecionados e têm muito potencial produtivo.

“O produtor rural testa as novas variedades aos poucos para conhecer o comportamento do material e saber se vai inserir no seu portfolio. A cada ano temos materiais mais competitivos pela evolução dos programas de melhoramento e, desta forma, damos opção para o agricultor. Uma das formas de ele conhecer é nos eventos onde o Instituto Soja Livre apresenta suas vitrines e também das empresas associadas”, diz Brogin.

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O representante técnico comercial da TMG, Antônio Matias Ferreira, reforça a precocidade da 4377. “É uma variedade super precoce, de 98 a 103 dias na região do Parecis e Médio Norte de Mato Grosso, tem exigência de solo e resistência a nematoide de cisto e grãos pesados. Já a 4182 tem ampla resistência a nematoide de cisto também e é uma das mais completas”.

Josimar Gross, gerente comercial da Agronorte, conta que a empresa tem dois materiais que já são competitivos no mercado: 83 022 e 89 109. Para esta safra, lançam duas cultivares: 80 111, que tem alto desempenho, com potencial produtivo em torno de 80 sc/ha, ciclo precoce, excelente tolerância à chuva e indicada para solos de média e alta fertilidade. A 88 022 é um material de ciclo um pouco mais longo, caixa de produção muito alta, grãos pesados e vai bem em áreas de fertilidade média a baixa.

“Com esses lançamentos, vamos melhorar muito nossa oferta de variedades de ciclo mais precoce para atender uma grande demanda dos produtores para o plantio na melhor janela do milho safrinha e algodão nos diferentes municípios de Mato Grosso”, comenta Estenio Faria, gerente da Caramuru e conselheiro fiscal do ISL.

Por Instituto Soja Livre.

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