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Produtores de MT exigem fim do Fethab e cobram governador a melhorar gestão

Presidente da Aprosoja MT – Antonio Galvan

Parte do setor produtivo mato-grossense ligado à Associação de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) continua insatisfeita com as ações do governador Mauro Mendes (DEM), principalmente no que tange às mudanças nas regras de tributação e arrecadação de impostos e outras taxas. Na avaliação de diretores da entidade, após um ano de Governo, Mendes ainda não provou ser um bom gestor.

Afirmam que o superávit de R$ 88 milhões de dezembro de 2019 anunciado na última quarta-feira (15) só foi possível porque o governador aumentou vários impostos ao invés de “fazer gestão e reduzir custos” da máquina pública.

Dentre outras medidas impopulares, a que mais revolta o setor é a cobrança do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) sobre a produção de milho que está em vigor desde janeiro de 2019. A destinação do recurso para outras áreas como saúde e educação ao invés de direcionar 100% à infraestrutura para a manutenção de rodovias, também é rechaçada pelos produtores. Ao longo do ano passado eles fizeram protestos na Assembleia Legislativa, usando faixas, cartazes e discursos contrários à cobrança do tributo.

“Continuamos críticos, sem sombra de dúvidas nenhuma. Não aceitamos e não vamos aceitar que não seja aplicado 100% do Fethab [na infraestrutura]. Milho continua a restrição, espero que o Governo cumpra que em 2022 ele acabe com o Fethab, tanto o milho quanto o Fethab 2 da soja e que esse recurso que ele dê um jeito de colocar 100 %”, enfatizou o presidente da Aprosoja-MT, Antonio Galvan.

Já o vice-presidente da Aprosoja, Fernando Cadore, é ainda mais enfático e duro nas cobranças. “Continua sendo uma irresponsabilidade total por parte do Governo a criação do Fethab no milho. Não se tributa commodities. A gente está competindo com nossos parceiros de outros estados”, enfatiza Cadore. Conforme ele, produtores de outros locais, a exemplo do Paraná, têm estradas boas para escoamento da produção, vendem a R$ 10 mais caro o mesmo produto e por lá não existe cobrança do Fethab.

Crescimento em ritmo chinês

Fernando Cadore observa ainda que Mato Grosso além de não ter estradas conservadas, cresce a ritmo chinês há mais de 10 anos e por isso “não cola” o discurso adotado pelo Governo do Estado de falta de recursos para justificar a tributação e mudanças na legislação como fez ao longo de seu primeiro ano do gestão a fim de aumentar a arrecadação.

Matéria completa no link.

Redação AGRNotícias com Informações de Agora MT; Fotos – Assessoria Aprosoja.

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