Ir para o conteúdo

Mourão diz que conselho da Amazônia obedecerá a três eixos: “proteger, preservar e desenvolver”

Preocupado com a visão internacional sobre a política ambiental adotada e os impactos à economia brasileira, o vice-presidente da República Hamilton Mourão, se reuniu nesta terça-feira (04), com os deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para definir ações de proteção, defesa e desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Coordenador do Conselho da Amazônia, Mourão explicou que o decreto regulamentando a medida deve ser publicado até a próxima semana. Sob o guarda-chuva da pasta ficam, ainda, além da Força Nacional Ambiental, a regularização fundiária e a agenda da bioeconomia. “Não haverá uma dotação orçamentária específica para as ações do Conselho. As verbas serão remanejadas dentro dos ministérios e há também a possibilidade de que créditos disponíveis no Fundo Amazônia sejam usados.”

Durante o encontro, Mourão falou ainda sobre a necessidade de melhorar a comunicação fora do Brasil. Ele destacou como pontos positivos a sustentabilidade do setor agropecuário e a Conectividade no Campo. “O nosso agronegócio é limpo, 4.0, com muitos avanços tecnológicos e precisamos mostrar isso. Produzimos mais com menos”. O presidente da FPA, Alceu Moreira (MDB-RS), ressaltou a importância da agricultura e o meio ambiente caminharem juntos na preservação da Amazônia. “Este tema para o agro brasileiro é fundamental, a nossa imagem no exterior precisa ser trabalhada com linguagem única, baseada em dados científicos, com clareza e verdade a favor do Brasil”.

O parlamentar colocou a Frente à disposição do governo federal para contribuir e fiscalizar o desmatamento ilegal na região amazônica. “O produtor é frontalmente contrário a qualquer ato ilícito e essa conta não pode ficar nas nossas costas.” A ministra Tereza Cristina, Agricultura, também presente na reunião reafirmou o papel da agropecuária na preservação ambiental. “A agricultura não pode ser a vilã do meio ambiente, ela anda com ele e precisa dele preservado para produzir”.

O vice-presidente da FPA, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR), defendeu a presença do governo brasileiro nos eventos como de mudanças climáticas fora do país. “Precisamos trazer o mundo para dentro das nossas ações. Na região Amazônica temos mais de 30 milhões de brasileiros e cerca de 1 milhão de índios que carece de planos de desenvolvimento e sustentabilidade para estas comunidades.”

A deputada Aline Sleutjes (PSL-PR) destacou a importância da participação ativa da FPA no Conselho da Amazônia. “Precisamos articular a comunicação de todas áreas e segmentos do governo em um programa com o objetivo mudar a imagem distorcida do Brasil no exterior. A Frente pode ajudar nessa construção,” disse.

Fonte: FPA.

Deixe uma resposta

Role para cima