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Médio Araguaia atinge melhor índice do MT na vacinação contra febre aftosa

 

Os pecuaristas de Mato Grosso vacinaram mais de 14,3 milhões de bovinos e bubalinos contra febre aftosa, em novembro de 2019, segundo dados apresentados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec), na tarde de segunda-feira (03). O número corresponde a 99,85% do rebanho com idade até dois anos.

Nessa etapa, a vacinação de bovinos e bubalinos com até 24 meses é obrigatória em todos os municípios do Estado. Nas propriedades localizadas no baixo pantanal é obrigatório a vacinação de todos os bovinos e bubalinos existentes.

Segundo dados divulgados pela Sedec, desde 2007, as etapas de vacinação envolvendo bovinos até 24 meses têm alcançado índices de vacinação superiores a 99%.

A região de Água Boa, que abrange nove municípios do Médio Araguaia, foi a que atingiu o melhor índice na campanha de novembro, 99,97% do rebanho foi vacinado. Enquanto a regional de Sinop, com seis municípios, registrou o menor índice, 99,33%.

Para o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT), Tadeu Mocelin, o grande alcance da vacinação é resultado de um trabalho incessante de divulgação e educação sanitária.

“É um trabalho de muitos anos, de mais de 30 anos, para chegarmos nesse índice, em parceria com os produtores que entenderam a importância da vacinação”, disse Mocelin.

Para o secretário da Sedec, César Miranda, o índice alcançado em 2019 é um sucesso e mantém o status do estado como “sem aftosa, com vacinação”, o que garante negociações com o comércio exterior.

O secretário lembrou ainda que na região Oeste de Mato Grosso, um trabalho para a retirada da vacina contra a aftosa já está sendo feito em parceria com o Ministério da Agricultura.

“A intenção é retirar toda a vacinação contra a aftosa em Mato Grosso até 2022, o que vai nos propiciar atingir novos mercados, mais exigentes, que querem um carne sem vacinação”, lembrou.

O último foco da doença no Brasil foi registrado em 1996. Atualmente, Mato Grosso é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa com vacinação.

Por Gabriele Schimanoski – O Livre / Com Redação AGRNotícias; Foto – Arquivo AGR.

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