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Mato Grosso aumenta área semeada com algodão e espera mais de 2 milhões de toneladas de pluma

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O plantio do algodão foi finalizado no Mato Grosso com aumento de 17% na área cultivada e 1,125 milhão de hectares semeados, retornando ao patamar da safra retrasada, antes da redução em função dos preços e do clima.

Segundo o presidente da Ampa (Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão), Paulo Aguiar, houve um pequeno atraso no plantio em função de excesso de chuvas em janeiro e fevereiro, mas a expectativa ainda é positiva com projeção de produção entre 2,1 e 2,2 milhões de toneladas de pluma.

– Foto por: Christiano Antonucci/Secom – MT

A liderança destaca que os produtores já estão atentos e realizando manejos preventivos contra o bicudo mesmo que as lavouras ainda não tenham botões florais. O monitoramento das populações já começou, assim como o controle das bordaduras e utilização de tubos mata bicudos e de feromônios.

Olhando para o mercado, o presidente conta que muitos volumes dessa safra já foram negociados com preços entre US$ 0,80 e US$ 0,85 a libra peso, patamar que garantia rentabilidade no momento da venda, mas menores do que os atuais, que podem chegar em até US$ 1,00 no mercado spot

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Um ponto que preocupa para a sequência das atividades é o alto custo de produção, especialmente nos fertilizantes. Paulo aponta que o mesmo cloreto de potássio que foi comprado no começo de 2021 para a safra 21/22 à US$ 340,00, valia US$ 900,00 em outubro e já está sendo negociado à US$ 1.400,00 no momento.

Esse receito quanto aos custos está no radar de produtores e associações e pode ser responsável por diminuição de área semeada na próxima temporada 2022/23, apesar deste não ser o desejo do setor.

Por Guilherme Dorigatti, Notícias Agrícolas

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