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Mais da metade das áreas das propriedades rurais é preservada em Mato Grosso

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Em Mato Grosso, dados do Observatório do Desenvolvimento, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec MT), apontam que 51,4% do total da área das propriedades rurais é preservada com vegetação nativa. Os números foram extraídos do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar).

Em Mato Grosso, dados da Sedec, apontam que mais da metade das áreas das propriedades rurais é preservada pelos agropecuaristas.

Pecuarista de Canarana (MT) mostra reflorestamento feito em pasto de sua propriedade rural; Foto – AGR Notícias.

O estado tem também uma das maiores reduções de desmatamento no Bioma Amazônia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2004 foram desmatados 11.814 km² e, em 2019 esse número reduziu 86%, passando para 1.702 km². Esse número está abaixo do limite estabelecido pelo Acordo de Pais, que é de 1.788 km².

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A média da redução do desmatamento no Bioma Amazônia foi de 64% entre 2004 e 2019. Deste modo, Mato Grosso teve uma redução 34,4% superior à média nacional.

“Principal produtor e exportador do agronegócio do Brasil, Mato Grosso também é o que possui a maior área preservada dentro das propriedades rurais. Estamos consolidados como o maior Estado produtor de grãos e bovinos do País e, agora, demonstramos que a sustentabilidade é premissa essencial para seu desenvolvimento”, afirma César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico.

Mato Grosso é o maior produtor de grãos do Brasil. Em julho, a safra para 2020 estava estimada em 70,2 milhões de toneladas, representando 28,4% da safra brasileira. Somente a soja mato-grossense representa 10,3% da produção global da oleaginosa.

Também é o estado que possui a maior área percentual de Sistema de Plantio Direto (SPD) – 83,52% de sua área plantada, à frente de Paraná e Rio Grande do Sul. O SPD incrementou em 55% o teor de carbono nos primeiros cinco centímetros de profundidade do solo e em 20% o estoque de carbono na camada até 40 centímetros de produtividades, segundo a Embrapa.

“Essa taxa de aumento do carbono no solo é quase cinco vezes maior que a meta mundial apresentada durante a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças do Clima (COP21)”, diz Sérgio Leal, coordenador do Observatório do Desenvolvimento.

Por Thielli Bairros/Sedec MT.

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