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“Eu diria para não usar Dicamba”, diz Galvan

O novo presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, que tomou posse na última terça-feira (20), é contra o uso do herbicida Dicamba, que já causou prejuízos no Estados Unidos. Segundo ele, produtores que fazem uso incorreto devem ser punidos.

Pulverizador Case 2

Imagem ilustrativa; Pulverizador Case.

“Temos que ter uma regulamentação séria e responsabilizar quem esta usando uma molécula que não tem controle. Não podemos aceitar de forma nenhuma que o produtor vai pagar mais esse pecado. Por que lá nos Estados Unidos estão todos se matando, um culpando o outro, empresa lavando as mãos porque botou vinte condicionantes para atender e eu duvido quem consiga atender 3 ou 4. Um produto que tem a volatilidade que pode desprender até 72 horas depois pelo calor e pelo vento danificar a lavoura do vizinho? Mas foi liberado aqui no Brasil. Eu não vou ficar calado sabendo que um produtor que atingiu o outro e não ser responsabilizado. Eu diria, aqui, publicamente, para não usarem este produto. A dona da tecnologia terá que se explicar e o governo que liberou também”, destacou.

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O dirigente disse que vai procurar o Ministério da Agricultura para conversar a respeito do Dicamba no país. “Uma molécula que tem mais de 50 anos, uma molécula banida que está com quase zero de eficiência em folhas largas que é o que eles prometem que é a solução. Nós acompanhamos os estudos lá nos EUA e algumas áreas aqui”, finaliza.

Por Agrolink com Redação AGR.

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