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Aprosoja emite nota sobre enfrentamento da ferrugem asiática no Brasil

 

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja – APROSOJA BRASIL, legítima representante dos sojicultores brasileiros, vem por meio desta manifestar apoio à realização de pesquisas científicas que lancem luz e auxiliem na determinação da melhor forma de enfrentamento da ferrugem asiática no Brasil. Não se pode utilizar de radicalismos para tratar do assunto, e o cerceamento da pesquisa e experimentação prejudica o avanço do setor e a evolução da cadeia.

Aprosoja.

Há quase 40 anos um produtor alemão erradicado no Brasil, Herbert Bartz, iniciava de forma experimental o Plantio Direto. Na época ficou conhecido como o Alemão Louco conforme relata em sua biografia “O Brasil possível: a biografia de Herbert Bartz”, afinal Bartz buscava uma forma diferente dos costumes e práticas agrícolas adotadas na época.

Passados alguns anos, essa prática que foi desenvolvida por um “louco” se tornou o diferencial da agricultura brasileira e deu ao Brasil, juntamente com outras técnicas, a marca da sustentabilidade e saltos de produtividade não acompanhada por outros países.

A ferrugem asiática é uma doença complexa e que exige estudos anuais voltados ao melhor manejo e diminuição do uso de fungicidas no país. A Aprosoja MT contratou estudo nessa direção, buscando uma janela alternativa para a semeadura de soja, iniciando os plantios em setembro conforme definido pela legislação nacional, porém interrompendo a semeadura antes de dezembro e retornando no mês de fevereiro. Essa iniciativa tem sido considerada inadequada e despropositada.

Contudo, a referida pesquisa pode trazer resultados importantes sobre o comportamento do fungo e a viabilidade de controle de ferrugem com manejo por meio de aplicação mínima de fungicidas, o que tem sido a prática da pesquisa. Os resultados, inclusive, trarão informações relevantes para a revisão do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática, em andamento pelo MAPA.

Por isso, proibir a iniciativa sem mesmo obter, analisar e entender os resultados para nós produtores de soja, configura um cerceamento ao conhecimento e à ciência, e prejudica o futuro da agricultura brasileira. Acreditamos que o poder público por meio do judiciário e executivo não permitirão que esse cerceamento se confirme.

Fonte: Ascom Brasil.

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