Ir para o conteúdo

Pequisa aponta que mato-grossense adquiriu 24 kg de carne por ano para consumo domiciliar

 

O mato-grossense adquiriu para consumo no domicílio, em média, por pessoa, por ano,  24,3 kg de carnes. Essa e outras informações fazem parte do módulo (Avaliação Nutricional da Disponibilidade Domiciliar de Alimentos no Brasil da Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2017-2018), fruto de uma parceria do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com o Ministério da Saúde, e divulgado nesta sexta-feira (03/04). 

A publicação apresenta os resultados referentes às quantidades da aquisição de alimentos para consumo no domicílio, per capita no ano, de alimentos e bebidas da população residente no Brasil e Grandes Regiões, e a comparação com as pesquisas anteriores de 2002-2003 e 2008-2009. Além das carnes, a pesquisa apontou que cada cidadão do Mato Grosso, adquiriu para consumo no domicílio, em média, por pessoa, por ano, 29,7 kg de cereais e leguminosas, 22 kg de hortaliças, 24,1 kg de frutas, 7,4 kg de farinhas, féculas e massas, 10,5 kg de panificados, 36,1 kg de laticínios e 11,3 kg de açúcares, doces e produtos de confeitaria.

A pesquisa, que foi realizada do dia 11 de julho de 2017 a 9 de julho de 2018, busca identificar a nova realidade da condição nutricional observada na disponibilidade alimentar para consumo nos domicílios brasileiros.

O Centro-Oeste tem a maior aquisição domiciliar per capita anual de cereais e leguminosas do país, de 32,6 kg, enquanto a média nacional é de 27,7 kg. Além disso, outro destaque interessante e significativo da região são as carnes: a aquisição per capita de 24,5 kg é menor que a da região Sul, de 25,5 kg, mas muito acima da média do Brasil, que é de 20,7 kg de carne por pessoa da residência. 

A aquisição alimentar domiciliar per capita anual de Leite e creme de leite foi maior em Mato Grosso (32,1 kg) do que no Centro-Oeste (28,5 kg), assim como a de Melancia (4,9 kg contra 3,8 kg), de Farinhas (3,3 kg contra 2,5 kg), de Ovos (4,0 kg contra 3,1 kg), de Leite de vaca fresco (9,3 k g contra 6,6 kg) e a de Água mineral (13 litros contra 12,2 litros).

O estudo também mostra a participação relativa dos grupos e subgrupos de alimentos no total de calorias determinado pela aquisição alimentar domiciliar no período. Em Mato Grosso, alimentos in natura e minimamente processados representam 53,8% do total de calorias disponíveis para consumo nos domicílios; ingredientes culinários processados 23,3%; alimentos processados 6,6%; e alimentos ultra processados 16,3%.

Preferência crescente por alimentos ultra processados

Foto: Embrapa Meio-Norte – Maria Eugênia Ribeiro.

Cerca de metade (49,5%) das calorias totais disponíveis para consumo nos domicílios brasileiros provém de alimentos in natura ou minimamente processados. Contudo, a evolução da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil, estimada com base nas pesquisas realizadas em 2002-2003, 2008-2009 e 2017-1018, indica que alimentos in natura ou minimamente processados e ingredientes culinários processados vêm perdendo espaço para alimentos processados e, sobretudo, para alimentos ultra processados, que representam na última pesquisa 18,4% das calorias totais.

Queda no consumo de feijão e arroz

Entre a pesquisa de 2002-2003 e a de 2017-2018, a quantidade média per capita anual do tradicional feijão com arroz caiu, mostrando uma mudança de habito alimentar. O Arroz adquirido nos domicílios brasileiros caiu 37%, variando de 31,5 kg para 19,7 kg no período. Já as aquisições médias per capita de Feijão, por sua vez, caíram 52% no mesmo período, variando de 12,3 kg, em 2002-2003, para 5,9 kg na pesquisa 2017-2018. 

Por Secom IBGE, com redação AGR. Foto Capa: Agência Brasil.

Deixe uma resposta

Role para cima