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Para Imea, é momento de oportunidades no mercado da soja

 

O cenário atual é de grandes incertezas quanto ao impacto da Covid-19 na economia global, visto que várias potências mundiais vêm adotando medidas de isolamento, o que vem desacelerando suas economias. Com isso, moedas de países emergentes sofrem o maior impacto. Apesar desse cenário, o mercado brasileiro de commodities está sendo beneficiado, principalmente da soja disponível. A análise é do Imea (Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária) em relatório divulgado nesta terça feira (31/03).

O cenário global, conforme o Instituto, vem proporcionando uma maior competitividade pela oleaginosa brasileira, além de que a demanda chinesa continua forte pela soja sul-americana. Vale ressaltar que os contratos futuros da oleaginosa não acompanharam o mesmo ritmo, visto as incertezas já citadas. Contudo, os produtores devem se manter ainda mais atentos às oportunidades e aos desdobramentos dos pacotes de medidas econômicas.

Apesar de algumas tradings estarem fora do mercado na última semana, a maior parte das empresas continuou operando principalmente no disponível. O preço da soja nos portos brasileiros tem entrado em uma crescente valorização desde o início de fevereiro, e alcançou patamares recordes, o que refletiu nas cotações dentro do estado, um movimento atípico para o período de colheita.

Na última semana o preço da soja no estado de Mato Grosso finalizou com média de R$ 83,68/sc, alta de 4,93%, fundamentada no dólar e na recuperação de Chicago. Aos poucos a demanda chinesa retorna para os EUA, com isso, o contrato corrente da soja em Chicago apresentou alta de 5,67% na semana, média de US$ 8,83/bu.

O Imea salienta ainda que, contudo, quando analisadas as cotações da oleaginosa em dólar, podemos observar o peso do câmbio sobre esse movimento. Com isso, as oportunidades trazem atenção às estratégias na comercialização na safra atual e planejamento da próxima, visto que o câmbio sempre foi uma “faca de dois gumes”, conforme salienta o Instituto, dado a dependência do setor à importação de grande parte de seus insumos e ainda restam mais de 50% para serem adquiridos.

Por Imea, com redação AGR.

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