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Ministério da Infraestrutura vai desapropriar terras para porto seco da FICO

Nossa reportagem fez contato com o Ministério da Infraestrutura do Governo Federal para buscar informações sobre o andamento do projeto da FICO (Ferrovia de Integração Centro Oeste). Neste trabalho exclusivo do jornalista Inácio Roberto Luft para AGR Notícias, O ministério apresentou detalhes dos desdobramentos do projeto.

A assessoria de imprensa do Ministério informou que a localização do futuro Porto Seco ainda será apontada pelo projeto executivo da FICO, que se encontra em fase de desenvolvimento. Com os elementos fornecimentos pelo projeto executivo, o Governo Federal, o Minfra, a Valec, e a ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) definirão o local exato do Porto Seco.

Ferrovia Beth Santos.Secretaria-Geral da PR

Foto eBeth Santos/Secretaria-Geral da PR.

Tendo sido definida em projeto a localização, caso se trate de propriedade particular ,a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), conforme informou a Assessoria, irá emitir a Declaração de Utilidade Pública-DUP, que possibilitará a desapropriação da área.

A previsão é de que as obras iniciem até o final do primeiro semestre de 2021. Porém, segundo o Ministério da Infraestrutura, haverá somente uma frente de trabalho partindo os trilhos de Mara Rosa/GO rumo ao Araguaia Mato-grossense.

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Estudos anteriores indicavam que os trilhos sairiam próximo da Penitenciária Regional Major Zuzi, a cerca de 20 quilômetros da cidade de Água Boa. Porém, no local não há nenhuma infraestrutura que possibilite a realização de uma grande obra. Toda a área terá que receber primeiro as licenças ambientais, seguidas de documentação, terraplanagem, instalação de energia elétrica, água e outras condições mínimas para abrigar a estrutura de um Porto Seco ferroviário.

Corretores de imóveis informaram que no ano passado até houve um rumor sobre áreas rurais próximas de onde se imagina que a ferrovia iria passar, mas o assunto esfriou, já que tudo depende de uma decisão do Governo Federal.

Por Inácio Roberto para a AGRNotícias.

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