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Deputado goiano denuncia existência de suposto cartel de laticínios em GO

O deputado estadual Amauri Ribeiro (Patriota) denunciou nesta quarta-feira (20/05) a existência de um suposto cartel formado por laticínios em Goiás, que estaria causando prejuízo aos produtores de leite e aos consumidores. Ao discursar durante o pequeno expediente da sessão remota da Assembleia Legislativa de GO, o parlamentar apresentou requerimento para que o caso seja levado ao Ministério Público do Estado para ser investigado.

Deputado Amauri Ribeiro/Foto: Sérgio Rocha/Divulgação

“Quero convocar a Frente Parlamentar Agropecuária, a FPA de Goiás, para levarmos uma denúncia ao Ministério Público do Estado sobre formação de cartel pelos laticínios, que provavelmente não comprem leite só aqui. Eles são representados pelo Sindileite [de GO], e o chefe do cartel é o laticínio Piracanjuba”, disse Amauri, um dos porta-vozes do setor leiteiro no Legislativo goiano. Essa situação, afirmou, está levando o produtor à falência.

De acordo com o deputado, os laticínios do estado decidem em conjunto quanto vão pagar pelo produto ao produtor. “Eles compõem o preço que vão pagar ou quanto irão tirar do produtor de leite de Goiás”. Ainda conforme o parlamentar, a indústria láctea goiana se aproveitou do momento de pandemia provada pela covid-19 para causar desequilíbrio no mercado.

“Eles combinaram e aumentaram o preço do produto ao comércio varejista e baixaram o preço ao produtor. Isso já identifica a formação de cartel. Baixaram o preço [ao pecuarista] por dois meses consecutivos [abril e maio]”, enfatizou. Essa situação, assinalou, ocorreu num cenário de alta no consumo do leite UHT em abril. E agora, neste mês de maio, acrescentou, está faltando leite no mercado.

“Se aproveitaram do momento de pandemia, liderados pelo laticínio Piracanjuba e representados pelo Sindileite [GO]”, reforçou Amauri. Para ele, o Sindileite só tem servido para “ferrar os produtores.” O deputado informou que espera que a denúncia seja apresentada pela FPA de Goiás ao Ministério Público do Estado até a próxima semana.

Fonte: Agroemdia.

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