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AFAVA reúne produtores e traça estratégias de atuação em favor da economia regional

TRR-Topázio (1)
Na noite da última quinta-feira (18/02), uma reunião da diretoria da AFAVA (Associação dos Fazendeiros do vale dos Rios das Mortes, Cristalino e Araguaia) aconteceu em Goiânia – Go. Na ocasião, os produtores conversaram novamente sobre o grave problema social e econômico que pode ocorrer com o Zoneamento Ecológico proposto pelo governo de Mato Grosso. Os produtores discutiram a contratação de assessoria jurídica e técnica a fim de buscar dados para estudos técnicos sobre o Vale do Araguaia.

A  AFAVA entende que não há estudo técnico que possa embasar a consulta sobre o Zoneamento. A consulta no site da Seplag não recebeu nenhuma publicidade, e portanto, a sociedade em geral não ficou sabendo. “Aliás, a matéria se tornou pública somente depois que a AFAVA começou postagem de notícias alertando a população”, disse o presidente Hugo Frota.

Alguns produtores rurais também se manifestaram sobre uma nota emitida pela Seplag em relação a consulta do Zoneamento Ecológico. No documento, a Seplag justifica que o projeto surgiu a partir das várias entidades integrantes do Conselho Estadual. Porém, o governo não diz na nota, que vai escutar as reivindicações do agronegócio do Araguaia.

AFAVA recebe comunicado que governo prorrogou consulta do Zoneamento 

Outra situação grave vista sob a ótica dos produtores rurais é a composição da comissão que estuda o processo do zoneamento. A AFAVA entende que os produtores  não tem representação na comissão, mas populações indígenas, ONGs (Organizações Não Governamentais) e ambientalistas ganharam muito espaço nesta comissão.

O fato de ONGS e ambientalistas terem voz ativa acima dos interesses do agronegócio demonstra claramente um contrassenso, afirma a instituição. Hugo Frota ressalta que os produtores que geram emprego e renda seguindo as regras do Código Florestal Brasileiro, serão os mais prejudicados. Porém, esse prejuízo também afetará a economia dos municípios.

Por Ascom.

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